RESUMO:
O objetivo deste trabalho é favorecer a reflexão e a concepção do profissional da área de Psicopedagogia sobre o diagnóstico de dislexia tendo em vista os altos índices discriminatórios de crianças e adolescentes diagnosticados como Disléxicos e TDAH, e que, tornou-se um mito que tem se mantido ao longo de anos, mudando apenas a nomeclatura, e que tem sido motivo de questionamentos quanto à contribuição que a Medicina pode oferecer área Educacional e vice-versa. Cabe ao Psicopedagogo, particularmente o clínico, a compreensão do que de fato é real, que são as dificuldades de aprendizagem, e a partir daí, fazer o levantamento diagnóstico psicopedagógico e desenvolver métodos e instrumentos para intervenções verdadeiramente eficazes para a compreensão de como o indivíduo opera; suspeitar e questionar diagnósticos médicos de dislexia, e, particularmente, quando os exames de imagem ou outros, não apresentam alterações, e não obstante, é prescrito medicação para uma dificuldade de aprendizagem, que ao mesmo tempo, chama-se de distúrbio, transtorno e que não é doença. As pesquisas feitas até o momento tramitam no terreno das hipóteses, conforme a literatura nos informa que, há opiniões de pesquisadores convergentes e divergentes, quanto ao tema, onde apenas fornece ao psicopedagogo, elementos que justificam a necessidade de estudos de aprofundamento tanto no campo da Educação quanto na Saúde, valorizando a intervenção fonoaudiológica, e, tendo como premissa a diversidade do ser humano, e suas formas de aprender. Utilizou-se como fundamentação metodológica a abordagem de pesquisa qualitativa a revisão bibliográfica e a pesquisa de campo. Para compor a pesquisa de campo, foram coletados dados concretos, utilizando a entrevista informal e um questionário com seis profissionais da área de psicopedagogia que atuam nos municípios de Salvador, Feira de Santana e Serrinha no estado da Bahia.
Palavras- Chave: Psicopedagogia,dislexia,saude,educação,dificuldades de aprendizagem
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